A presidente Dilma Rousseff afirmou neste sábado, 11, em Milão, na Itália, que não há rebelião no Congresso Nacional, mas evitou responder se as derrotas sofridas na Câmara dos Deputados podem passar a acontecer agora também no Senado. Para exemplificar o que dizia, citou os Estados Unidos - cujo governo de Barack Obama não tem maioria em nenhuma das casa do Parlamento.
As dúvidas sobre a capacidade do governo de manter a articulação política e garantir o apoio de sua base de sustentação aumentaram na quarta-feira, quando os senadores contrariaram o interesse do Palácio do Planalto e aprovaram a extensão da política de reajuste do salário mínimo também às aposentadorias e pensões. O placar da votação, de 34 votos a favor, e 25 contra, despertou a preocupação no governo de que a instabilidade que predomina na câmara possa agora se instalar em definitivo no Senado.
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